Quarenta e dois estudantes da Rede Estadual recebem premiação da edição 2024 da Olimpíada Brasileira de Física das Escolas Públicas (OBFEP) na próxima terça-feira (13). A cerimônia de entrega das medalhas acontece no auditório da Reitoria da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), em Maceió, a partir das 10h.
Ao todo, Alagoas teve 71 medalhistas – 15 ouros, 25 pratas e 31 bronzes – e, dentre estes, 42 são da Rede Estadual de Ensino (12 ouros, 11 pratas, 19 bronzes), o que representa 59% do total de premiados. Além disso, a edição 2024 teve a primeira estudante do sexo feminino a conquistar ouro para Alagoas – Cláudia Manuelly Soares Santos, do Colégio Tiradentes da Polícia Militar (CPM) Agreste, localizado em Arapiraca.
Esse resultado contempla os melhores desempenhos no nível estadual da olimpíada: destes 71 alunos, 10 também conquistaram medalhas na esfera nacional da OBFEP – dentre os quais, sete da Rede Estadual.
O superintendente de Desenvolvimento do Ensino Médio e Políticas Educacionais da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), Ricardo Lisboa, celebra o resultado. “Nos últimos anos, Alagoas sempre tem figurado entre os primeiros lugares no ranking de estados que mais inscrevem alunos na OBFEP. Isso ajuda a desmistificar a ideia de que a física, é difícil, é decoreba. Ela está presente no dia a dia, nos fenômenos que vivenciamos em nosso cotidiano e isso faz com que a aprendizagem se torne mais fácil”, destacou Ricardo.
O coordenador da OBFEP em Alagoas, Professor Samuel Teixeira, do Instituto de Física da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) faz um balanço do crescimento da olimpíada nos últimos anos. “Em 2024, Alagoas obteve um avanço significativo, com 10 alunos premiados na esfera nacional, um marco histórico que evidencia o talento e a dedicação dos estudantes da Rede Pública e mostra um crescimento notável em relação à edição anterior. Esse resultado reflete o empenho dos estudantes, a dedicação dos professores e o apoio fundamental da Seduc para fortalecer a ciência no estado. Essa conquista reafirma o potencial dos nossos jovens e a importância de investir na educação científica”, declarou Samuel.
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Texto: Ana Paula Lins