Histórico

O MNPEF iniciou suas atividades em 2013, tendo sido resultado de uma colaboração da diretoria à época da SBF com a Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (CAPES). O MNPEF é um mestrado em rede, presencial, voltado para professores de Física ou áreas afins em exercício em sala de aula da Educação Básica do país, ministrado em polos do MNPEF que são hospedados por Instituições de Ensino Superior (IES) públicas.

O título de mestre é outorgado pela IES que hospeda o polo e para recebê-lo, o mestrando deve ter cursado disciplinas obrigatórias e optativas, ter redigido uma dissertação e conjuntamente elaborado um produto educacional, testado em sala de aula e disponibilizado publicamente nos repositórios do MNPEF-SBF e CAPES.

O MNPEF passou dos 21 polos iniciais para os atuais 58 polos, estando presente em 24 estados e no Distrito Federal, com sedes em centros urbanos como o Rio de Janeiro e na grande São Paulo, em localidades não centrais, no coração da Amazônia ou do Cerrado, como Barra do Garças, e Ji-Paraná, bem como no semiárido sertão nordestino, como o Crato no Cariri Cearense e em Mossoró no Rio Grande do Norte. Inicialmente contávamos com 212 docentes, e hoje temos 996 docentes, todos doutores, e com especialidades que abrangem Educação e Ensino de Física ou Ciências (12%) e as diferentes áreas da Física (88%).

Já formamos até o momento 1680 mestres, com os 1680 produtos educacionais já disponibilizados e no momento presente temos 1580 discentes ativos. Todos os produtos educacionais (que podem ser de diferentes formatos: sequência didática, aplicativos, montagem de experimentos com Arduino e com materiais alternativos etc.) devem ser necessariamente planejados e fundamentados em alguma teoria de aprendizagem e metodologias bem estabelecidas na literatura e devem ser testados em sala de aula. A dispersão dos polos pelo território nacional, embora muito desejável, implica em heterogeneidade de condições. As disciplinas, dissertações e produtos passam todos por um crivo da Comissão de Pós-Graduação Nacional (CPG-Nacional) antes de serem submetidas a bancas acadêmicas, garantindo que os requisitos mínimos exigidos pela CPG-Nacional sejam atendidos de maneira homogênea por todos os polos.

Os custos de uma ação de tal monta vem de um aproveitamento importante da infra-estrutura das IES pública (salários de todos docentes, infra-estrutura física, laboratórios de ensino são financiados pelas IES), da SBF (infra-estrutura para o funcionamento e administração da CPG-Nacional) de tal maneira que a verba específica que o MNPEF recebe da CAPES é quase que inteiramente destinada às visitas ao polos, financiamento de bolsas de mestrado para cerca de 30% dos discentes, financiamento de realização de mostras e simpósios, financiamento de alguns produtos educacionais, além de garantir reuniões presencias da CPG-Nacional.